sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Felicidade

Felicidade não tem preço, nem medida, não pode ser comprada, não se empresta, não se toma emprestada, não resiste a cálculos, porque não é material, nos padrões materiais do nosso mundo. Só pode ser legítima. Felicidade falsa não é felicidade, é ilusão. Mas, se eu soubesse fazer contas na medida do bem, diria que α felicidade pode ter tamanho, pode ser grande, pequena, cabendo nas conchas da mão, ou ser do tamanho do mundo. Felicidade é sabedoria, esperança, vontade de ir, vontade de ficar, presente, passado, futuro. Felicidade é confiança: fé e crença, trabalho e ação. Não se pode ter pressa de ser feliz, porque a felicidade vem devagarzinho, como quem não quer nada. Ser feliz não depende de dinheiro, não depende de saúde, nem de poder. Felicidade não é fruto da ostentação, nem do luxo. Felicidade é desprendimento, não é ambição. Só é feliz quem sabe suportar, perder, sofrer e perdoar. Só é feliz quem sabe, sobretudo, amar!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012


"Sonhe com o que você quiser. Vá para onde você queira ir. Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só temos uma chance de fazer aquilo que queremos. Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades 
para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E esperança suficiente para fazê-la feliz."

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Uma das melhores e mais belas capitais do sul !

 Florianópolis... Uma das melhores capitais do sul do país. 
As praias não são as únicas atrações de Florianópolis. Há lugares que são paradas obrigatórias no roteiro de quem chega a Ilha. 
Sabes por quê? Porque lá tem as melhores praias, atrativos e comunidades históricas, os melhores museus, as fortalezas mais lindas, as igrejas mais deslumbrantes, os parques florestais mais perfeitos, e aquela beira-mar? Nossa, que coisa incrível, o MELHOR ponto turístico de floripa realmente é a beira-mar. 
Mais enfim... A capital de Santa Catarina abriga os melhores lugares do sul do país!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Férias em Curitiba...

  Férias de verdade é aquela que a gente sai para viajar. Vim conhecer a beleza de Curitiba. Hoje é quinta-feira, cheguei em Curitiba na quarta-feira (03/02). Fui pra Floripa final da tarde de segunda-feira... viagem longa, mas divertida. Bom... divertida por causa do meu irmão que só falava besteira. Dormi na casa da minha prima em Floripa, 'acordamos' 4:45 da manhã, nos arrumamos e fomos para o aeroporto. Estou falando no plural pois estamos eu, minha mãe e meu irmão. Meu pai ficou em casa.
Chegamos no aeroporto, confirmamos nossas passagens e ficamos fazendo uma horinha ali, vendo os aviões decolarem. E chegou nossa hora. Embarcamos no avião. Nos filmes, nas fotos,  os aviões parecem ser bem pequenos. Mas quando vi um avião... meu Deus!  O que é isso, mãe?!  Ele é enooorme!  Antes de entrar no avião, fiquei com um pinguinho de medo... Mas depois passou. Na decolagem, eu adorei... senti um frio na barriga. Agora eu sei o que é estar nas nuvens: o céu é m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o. Aliás, maravilhosa está sendo esta semana de férias!

Já andamos de ônibus bi-articuado, visitamos tres shoppings (Total, Palladium e Muller). Amanhã vamos no shopping Estação e acho que vamos patinar na pista de gelo e depois conto para você como foi. Ah!  No shopping Palladium fomos assistir Avatar em 3D, na tela Imax. Não sabe o que é isso? Lamento, pergunte pro Google. Mas o melhor ainda está por vir: Passeio Público, Jardim Botânico, Opera de Arame, Feira do Largo da Ordem, Museu Oscar Niemeyer, Torre da Telepar, Santa Felicidade e muito mais esta entre nossos planos. Quero ver a gente dar conta! Mas acho que indo com a Jardineira (Ônibus turístico) fica mais fácil. Ficamos na capital paranaense até a próxima terça.

Tchau. Beeeijos. Me liga. Comenta. Indique o blog.


Por: Manu

terça-feira, 15 de setembro de 2009

A Roupa Preferida

...Saudades daquela calça. Foi presente dado pela amiga de minha mãe... Que legal, porque rosa é uma cor naturalmente feminina. Por mim eu a usaria sempre: era abrir o guarda-roupa e ela pulava nos meus braços como meu gatinho quando eu chegava para abastecer o potinho de ração.

Mas não, era a calça de ir passear.Havia outras. Tinha saias também e alguns vestidos. Mas aquela calça... Casava com tudo! Camiseta branca, blusinha rosa claro, rosa escuro, preta... Bem estilosa. Teve um dia em que na escola havia uma comemoração no horário de aula. E adivinhem: os alunos poderiam ir sem uniforme!

Jura que minha mãe ia gostar da idéia (aluno tem que estar uniformizado porque diante de um imprevisto todos saberão que ele está no período de aula, dizia. Que saco!)!

Fui pra casa ensaiando a entonação pra convencê-la a liberar a calça pra manhã seguinte. Pensei em várias propostas. Uma delas foi ficar um mês sem usar aquela roupa... nem precisou. Cheguei, pedi e ganhei. Às vezes não entendo as mães. Hora são terrivelmente perversas conosco filhos indefesos. E em outras horas são terrivelmente lindas, fofas, amadas.

Saí feliz da vida pra aula, transbordando alegria. Sentia-me outra pessoa quando usava aquela calça. As listras brancas me deixavam maior. Sei lá. Combinava até com o tênis. Era tudo!

Eu participaria da gincana e meu visual estava o mais adequado, digamos assim, para o momento. Tinha meninas usando saia, outras a calça da escola, a maioria de jeans e euzinha desfilava uma calça rosa, com listras brancas fazendo o look perfeito com a camiseta da equipe: baby look (advinhem a cor! Não, já respondo!) r-o-s-a com destalhes pretos! Adooooro!

Quando lembro esse dia, me surge uma pontinha de remorso... Ainda tenho a foto da turma, todos trajando camiseta rosa com detalhes pretos estampada com a lindona Pink Panther. Até os meninos se renderam! Não sou uma das maiores da sala, então estou bem na frente, na foto nostálgica... E o buraco imenso gigante da minha calça aparece direitinho.

Bah! Eu precisei passar para o outro lado da quadra pra pegar umas bolinhas que nossa equipe usaria em uma prova logo em seguida. Mais colegas pularam a grade comigo. Antes levávamos uma caixa enorme, cheia de bolinhas semelhantes àquelas das piscinas onde a gente mergulha, se escondendo ali.Tínhamos pressa porque precisávamos vestir um macacão e venceria a prova quem conseguisse colocar mais bolinhas dentro da roupa. Na correria, nos esbarramos e várias bolinhas invadiram a quadra além-alambrado.

Dos cinco ou seis colegas, eu fui condecorada com o prêmio calça rasgada forever! Porque eu sou uma pessoa que em vidas passadas era cobaia da Lei de Murphy. Minha bolacha sempre cai com a Nutela virada pra baixo. Meu Nescau sempre fica fraco demais. Meu ônibus é sempre o queparte minutos adiantados. A salada que eu não gosto sempre surge no meu prato. O molho do cachorro-quente sempre pinga na minha blusa. Minha prova é sempre a última a ser entregue... e por aí a tortura segue.

Naquele momento foi o Ó! Quando percebi minha perna presa num ferro enferrujado, um nó apertou minha garganta, um calafrio correu minha coluna, uma dor invadiu minha cabeça. Naquela fração de segundo, tudo o que eu não queria era olhar pra baixo. Mas pedi força pra nossa senhora protetora das meninas vaidosas, apertei os olhos, inclinei a cabeça e céus! Vi uma mistura de calça, sangue, ferrugem, bolinhas, gente ao meu redor.

Machucada e mesmo socorrida pela professora de Educação Física eu estava inconformada. Perdi minha calça! Nós tínhamos uma relação de apego inexplicável. Minha calça da sorte estava gravemente ferida!

Olhando a foto daquele dia e a cicatriz herdada, me ocorre outra lembrança: Uma semana antes eu menti pra minha mãe.

Usei a calça durante todo o final de semana, quando viajei pra casa de minha prima: sem a mãe saber! Ela até desconfiou (estou pesquisando sobre o porquê de elas sempre descobrirem nossos segredos), ficava incomodada porque eu queria usar sempre a mesma. Tive que falar que estava usando outras. É... Se castigo existe, não tem outra explicação. Depois do episódio da gincana, pedi que dessem um fim na peça de roupa.

Guardo a foto porque tem um menino lindinho do meu lado. Pena eu não poder - ainda - me livrar desta cicatriz no joelho. Um dia faço uma plástica...